Peter Drucker (1909-2005) foi um dos primeiros teóricos a falar das grandes transformações que seriam demandadas nas empresas. Entre essas transformações estavam o deslocamento dos tradicionais fatores de produção –  terra, capital, trabalho e matéria-prima – para o conhecimento como fator decisivo de produção e vantagem competitiva. Sendo assim, o poder das empresas se concentraria naquelas que tem como base a geração e controle do conhecimento. Percebe-se que estas previsões de Drucker estavam certas quando vemos o crescimento exponencial de empresas como Google e Facebook (agora chamada Meta) nas últimas duas décadas.

Essas empresas que têm sua produção baseada nestes elementos possuem uma série de princípios de gestão que contribuem para a geração de conhecimento dentro da empresa. Entre eles, destaca-se o papel do colaborador na busca por soluções, autonomia e desenvolvimento pessoal e profissional. Entretanto, investir na formação do colaborador não é algo tão novo. Ele surgiu em outras épocas e tem sua história. Grandes empresas como a Ford e a Toyota, capacitaram seus funcionários a trabalharem em suas fábricas. A primeira foi uma das pioneiras da racionalização da produção. Com a segunda, foram consolidados conceitos como o da qualidade total.

Posteriormente a associação da tecnologia da informática à de telecomunicações e outros movimentos econômicos e políticos deu origem à globalização e fez surgir a necessidade de um novo tipo de trabalhador, forçosamente polivalente, criativo, habilidoso no trato com as pessoas e no trabalho em equipe. A globalização de um lado trouxe benefícios para muitos, alargando horizontes, estimulando o desenvolvimento; por outro lado, ainda hoje, pressiona por maior produtividade, por diversificação, força a aquisição de novas competências. Nesse processo os menos capazes acabam tendo dificuldades em se colocar no mercado.

Preparar, organizar, disseminar e avaliar o conhecimento dentro de uma empresa são funções da pedagogia empresarial.

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